Sejam todos Bem Vindos!!!

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Alteração da data no mês de Dezembro:


*O último Trabalho do Anjos de Luz no mês de Dezembro 
será no dia 14/12/2013 (Sábado) às 11 horas, devido as comemorações do final de ano.

Contamos com a presença de vocês e dos nossos amigos animais!

Obs: Ao lado direito do Blog, encontra-se disponibilizado as datas dos trabalhos referente ao próximo ano (2014).

Abraços Fraternos,

Equipe Anjos de Luz

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Anjos de Luz TUCA

Não recolhemos animais e nem mantemos abrigos.



Pessoal, á partir de 2013 os trabalhos do Anjos de Luz referente ao Tratamento Espiritual para Animais será realizado aos 3º Sábados de cada mês.

Horário: 11:00 h.

*CALENDÁRIO 2013 postado ao lado direito do BLOG.








Os Trabalhos (Tratamentos Espirituais) do Anjos de Luz  voltarão a acontecer uma vez por mês.

A cada dois meses: serão elaborados Estudos da Apostila Anjos de Luz, contendo vários temas sobre Espiritismo Animal entre outros assuntos relacionados aos nossos amiguinhos, respeitando a linha de Trabalho do Templo de Umbanda Caridade é Amor. Este trabalho será aberto para os médiuns do TUCA e tutores que frequentam nosso trabalho.


Dia da Semana: Sábado

Horário: 11:00 hrs

Obs: Confira as datas em nosso Calendário, postado ao lado direito do Blog.


*Os tratamentos espirituais em animais realizados em nosso templo, não dispensam o tratamento do médico veterinário.

Se você tem um bichinho em casa, seja ele cachorro, gato, ave, réptil, não importa raça, cor e idade, todos serão atendidos com paciência e dedicação pela equipe do anjos de luz, sendo ajudados à medida que Deus permitir.

Trabalhamos com a fé, amor e caridade, nada é cobrado da assistência.

Para saber sobre os nossos trabalhos, visite nosso site: www.templocaridadeeamor.com.br 

*Clique no link anjos de luz. 


Estou postando abaixo a Ficha Anjos de Luz, para o Tutores que já quiserem imprimir e preencher, levando-a pronta no dia do trabalho (não preencher na ficha 2 a parte da Equipe Anjos de Luz, somente o termo de responsabilidade):


Ficha Anjos de Luz - folha 1
Ficha Anjos de Luz - folha 2
As Normas Internas devem ser lidas pelos Tutores que levarem seus amiguinhos em nosso Templo.
Convém salientar que, a mesma deve ser seguida corretamente pelos Tutores, para que obtenham melhores resultados no Trabalho Espiritual que será feito para o nosso amiguinho. Segue abaixo:

Normas Interna - Anjos de Luz














Antes de imprimir, pense em seu compromisso com o Meio Ambiente
(Imprimir somente se for levar seu amiguinho)


Tels: (11)98236-5407

Endereço do templo:
Av. Mutinga, 3377 - Pirituba
Cep:05110-000
São Paulo - SP


Amigos animais que estão doentes e não podem vir no centro, poderão enviar suas fotinhos, com seus dados no endereço citado acima.



Abaixo, Oração de São Francisco:




MALTRATAR ANIMAIS É CRIME. EXIJA O CUMPRIMENTO DA LEI!
Lei N° 9,605, de 12 de Fevereiro de 1998 - LEI DE CRIMES AMBIENTAIS.

Art. 32 - Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

Parágrafo 1° - Incorre nas mesmas penas quem relaiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou cientificos, quando existerem recursos alternativos.
Parágrafo 2° - A pena é aumentada
de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.

Os atos de maus-tratos e crueldade mais comuns são:

- Abandono;
- Manter o animal preso por muito tempo sem comida e contato com seus donos/responsáveis;
- Deixar o animal em lugar impróprio e anti-higiênicoco;
- Envenenamento;
- Agressão física, covarde e exagerada;
- Mutilação;
- Utilizar animais em shows, apresentações ou tabalho que possa lhe causar pânico e sofrimento;
- Não procurar um veterinário se o animal estiver doente.

DENUNCIE QUALQUER ATO CITADO ACIMA.
BASTA ENTRAR EM CONTATO COM ALGUM ORGÃO COMPETENTE CITADO ABAIXO:

- Procure qualquer Delegacia de Polícia ou faça um Boletim Eletrônico: www.segurança.sp.gov.br;
- Procure qualquer Associação de Bairro;
- Disque-Denúncia: 181;
- Prefeitura SP: http://sac.prodam.sp.gov.br/ (Acesse o Menu "Animais");
- Ministério Público SP: (11) 6955-4352;
- Ibama "Linha Verde": 0800-618080;
- DEPAV (Animais Silvestres): (11) 3214-6669;
- Ouvidoria da Polícia Civil: 0800-177070 ou www.ouvidoria-policia.sp.gov.br;
- Delegacia do Meio Ambiente: (11) 3214-6553;
- Polícia Militar Ambiental: www.polmil.sp.gov.br;
- Promotoria de Justiça do Meio Ambiente: (11) 3119-9102/9103/9800;
- Corregedoria da Polícia Civil: (11) 3258-4711;
- Flagrante ou Emergência: disque 190 e mencione a lei N° 9,605.

Se não for atendida sua solicitação em algumas das instituições acima, cite o Artigo 319 do Código Penal que prevê crime de prevaricação para a autoridade que receber notícia de crime e recusar-se a cumpri-la.

E não é você que estará abrindo um processo judicial, e sim o Estado, que tutor de todos os animais.
O Decreto 24.645/34 diz, em seu artigo 1° e 2° (Parágrafo 3°):
1. "Todos os animais existentes no país são tutelados pelo Estado";
2. "Os animais serão assistidos em juízo pelos representantes do Ministério Público, seus substitutos legais e pelos membros das Sociedades Protetora dos Animais".



No Dia 13 de Maio, homenageamos nossos queridos PRETOS VELHOS!

Agradeço pelo carinho e dedicação que essa linha de Entidades tem pelo seu próximo e por nossos  Anjinhos Animais!!!
Salve todos os PRETOS VELHOS!!!
Obrigada pela Corrente Anjos de Luz e TUCA!!!
Faça suas Orações!
O seu amiguinho está com problemas de saúde?
Vamos pedir para todos os Amiguinhos necessitados...
Agradeça pela saúde dos Nossos Amiguinhos Animais que estão bem e felizes!


Textos interessantes sobre Animais:

http://www.humaniversidade.com.br/animais.htm



Entre o Céu e o Inferno
O homem convive com os animais desde quando tinha a sensação de que era um deles. Ao longo dos anos, já os adoramos como deuses e já os maltratamos como se fossem coisas. Hoje, enquanto várias pessoas pregam que devemos nos isolar dos bichos, outras acreditam que deveríamos tratá-los como membros da família. Afinal, como relacionar-se com eles?
Por Rodrigo Vergara
rvergara@abril.com.br
O cachorro é todo marrom, da cauda às longas orelhas, a não ser por uma mancha sobre o olho esquerdo. Se fosse um bicho de estimação, podia ser batizado de Pirata ou Camões, por causa do tapa-olho. Mas esse cachorro não tem nome. Nascido há semanas, ele foi logo separado da mãe e passa a vida em uma jaula pouco maior que seu corpo. Sem ter o que fazer, ele come e dorme. Rapidamente engorda. Um dia, ele é enfiado em uma gaiola com outros cães e levado a um galpão. O cheiro de sangue e fezes é forte. Ouvem-se ganidos. Uma pessoa se aproxima e lhe aplica um choque violento. Em instantes, o cão sem nome morre. Seu corpo é jogado sobre uma grelha e seu pêlo, tostado. Em alguns minutos ele é cortado em pedaços para virar churrasco.
A cena descrita acima é real e acontece diariamente na Coréia, onde carne de cachorro é muito apreciada. Fora dali, porém, o abate de cães é considerado uma afronta, uma ofensa aos padrões civilizados. Não deixa de ser curioso, já que porcos, vacas e galinhas têm destinos bem parecidos com o anônimo cão coreano, mas pouca gente ergue a voz para protegê-los.
O fato de aceitarmos que alguns animais sejam torturados enquanto enchemos outros de cuidados reflete a confusão que fizemos com os seres de outras espécies. Por um lado, nunca houve tanta preocupação com a vida dos bichos. Por outro, nunca tantos sofreram e morreram por nossa culpa. Em um ano a indústria de artigos para animais de estimação fatura 30 bilhões de dólares nos Estados Unidos vendendo conforto para bichos domésticos. No mesmo prazo, 8 bilhões de frangos são atormentados e mortos por lá. E na mesma Alemanha em que, no ano passado, os animais ganharam um direito constitucional – a lei agora obriga o Estado a respeitar e proteger a dignidade dos homens “e dos animais” -, a carne de porco ainda é a base protéica da população e os suínos vivem confinados a maior parte da vida.
Não é fácil entender como chegamos a essa confusão cultural. Conhecer o passado ajuda a esclarecer as coisas.

Uma Relação Antiga
O homem come carne de outras espécies há quase 2,5 milhões de anos e já faz mais de 6 mil anos que os criamos, com o único propósito de digeri-los ou vestir sua pele. Curiosamente, muitos deuses dos povos primitivos eram animais. Então o homem primitivo matava seus deuses? Isso mesmo. “O caráter sagrado do animal pode ser visto como um pedido de desculpas, uma solicitação de autorização ou uma compensação, uma homenagem pela sua morte”, diz Antonio Fernandes Nascimento Júnior, antropólogo e etólogo (que estuda o comportamento animal) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Bauru. Em outras palavras, os caçadores podiam matar o bicho, desde que depois rezassem para ele ou por ele. Pecado era faltar com o respeito. “Tratá-los sem o devido respeito poderia causar vinganças dos deuses”. Alguns povos exigiam que o animal a ser degolado concordasse com sua morte, o que se conseguia com alguma trapaça, para a qual todo mundo fazia vista grossa. Na Grécia, os sacerdotes derramavam água benta sobre a cabeça do animal. Os gregos espertamente entendiam o chacoalhão de cabeça que ele dava para se secar como um “sim”.
Hoje em dia, ninguém reza ao deus-chester no almoço de domingo, graças às religiões monoteístas (judaísmo, cristianismo e islamismo), que retiraram os poderes mágicos do mundo real e os concentraram em Deus. E é Dele, o Todo-poderoso, que vem a autorização para desfrutarmos dos outros seres. Está na Bíblia: O Jardim do Éden é um paraíso preparado para o homem no qual temos o domínio sobre todas as coisas vivas. A natureza passou a ser como uma massa virgem, pronta para ser moldada e dominada. “Há poucos séculos, a idéia de resistir à agricultura, ao invés de estimulá-la, pareceria ininteligível”, escreve o historiador Keith Thomas em O Homem e o Mundo Natural. “A agricultura estava para a terra, como o cozimento estava para a carne crua. Terra não cultivada significava homens incultos”, diz ele.
Sem seus poderes, a natureza ficou à mercê do ser humano, que se aperfeiçoou em explorá-la. O respeito do passado deu lugar a uma visão utilitária, ou seja, tudo o que servia ao ser humano estava liberado. Matar bichos por prazer já não chocava ninguém, mesmo porque todo mundo praticava alguma tortura de animais. Keith Thomas dá muitos exemplos dessas crueldades. Um deles: donas-de-casa do século 17 cortavam as pernas de aves vivas, acreditando que isso deixava a carne mais tenra. Açular um touro significa atiçar cães contra ele. Há cerca de 350 anos, acreditava-se que o açulamento melhorava o sabor da carne do touro e a maioria das cidades inglesas tinha uma lei que não só permitia o açulamento antes do abate, como o tornava obrigatório.
A visão que se tinha da natureza era antropocêntrica. Os animais eram classificados em comestíveis e não-comestíveis, ferozes e mansos, úteis e não-úteis. O reino vegetal era loteado de forma parecida. Só em 1500 surgiram os primeiros naturalistas, que passaram a classificar os seres por suas características e não pela relação que tinham conosco.

Somos iguais, diz a ciência
Não é segredo que a ciência desbancou a religião no papel de intérprete do mundo natural. E a ciência diz que a Terra não é um jardim dado de presente por Deus à humanidade, cheio de bichinhos para desfrutarmos como quisermos. Na versão científica, a vida evoluiu por tentativa e erro, gerando desde bactérias até os mamíferos e o homem. Aos poucos, foram caindo as barreiras que nos diferenciavam das bestas. Percebeu-se que nossos corpos e os dos animais eram muito parecidos, que eles também tinham linguagem, embora mais rudimentar, e que podiam raciocinar. Aristóteles dizia que o homem era o único animal político, mas os primatologistas hoje sabem que os chimpanzés têm uma vida social digna de novela, com favores, amizades e falsidades. Já para Benjamim Franklin, o homem era o único animal que fabricava utensílios, mas primatas não só fazem suas ferramentas como ensinam os colegas a fabricá-las, gerando uma “cultura animal”.
Esse conhecimento científico abriu caminho para a idéia de igualdade entre todas as formas de vida. Em algumas décadas, o oceano que nos separava dos animais virou um córrego. Muitos não gostaram dessa proximidade e procuraram formas de se diferenciar dos bichos. Uma delas foi apelar para uma das poucas diferenças que até hoje se sustenta: a religião. O homem é o único ser com uma alma imortal, ou, em outras palavras, é o único com moral, capaz de discernir o que é certo e o que é errado. “A religião e a moral são tentativas de restringir os aspectos animais da natureza humana, o que Platão chamava de “o animal selvagem dentro de nós”, diz Keith Thomas. Não por acaso, o diabo é representado por um bicho. No século 17, isso era uma novidade. Até então, as pessoas pensavam que os animais também sabiam o que era certo ou errado. Bichos que desrespeitassem a lei eram levados a julgamento. O antigo Testamento previa a pena de morte para animais que matassem pessoas. Segundo Keith Thomas, houve um caso que marujos atacados por tubarões vingaram-se dos peixes capturando um cardume e torturando-os.
Outro jeito de se diferenciar dos bichos era pelo comportamento. Foi assim que surgiram os primeiros manuais de etiqueta: para que as pessoas não agissem como animais que eram. Ficar nu, ter cabelos compridos, trabalhar à noite e até nadar eram atitudes condenáveis. Passaram a ser suspeitas também as pessoas que viviam muito próximo dos animais, o que significava quase toda a população da época. Até o final do século 18, mesmo nas cidades apinhadas a família dividia o teto com patos, porcos e cabras. O estábulo era separado do quarto de dormir por uma parede. Não demorou muito e os animais foram expulsos de casa. Como não podiam viver pelas ruas, foram expulsos também das cidades.
A partir de então, tirando os animais de estimação, os bichos só entravam na casa mortos, para serem comidos. Alguns, nem assim. Afinal, são poucos os animais aceitos à mesa, graças a hábitos alimentares baseados em costumes antigos, sem critérios científicos. Um desses critérios era a dieta do animal. Não se comiam carnívoros e devoradores de carniça ou excrementos, nem animais de trabalho. Não por acaso, o rosbife inglês popularizou-se ao mesmo tempo que o boi perdeu sua função como animal de tração. Outros critérios eram a semelhança com o homem (que tirou os macacos do cardápio) e o ambiente do bicho: na Inglaterra, rãs, lesmas, cogumelos e ostras eram considerados nojentos. Mas, como diz a mãe para a criança que faz cara feia à mesa: “Tudo é costume”. Os franceses comiam pernas de rã revirando os olhos de alegria.
Nessa época, foi tomando corpo uma teoria que acabou servindo de justificativa moral para as pessoas que queriam continuar comendo carne: o mecanicismo. “Para os mecanicistas, os animais e o corpo humano eram apenas máquinas. Mas nós temos mente e, portanto, uma alma separada”, diz o filósofo Roberto Romano, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O filósofo francês René Descartes, um dos mais conhecidos mecanicistas, dizia que os sentimentos, como a dor e o sofrimento, moravam na alma. Como animais não tem alma, então também não sentem dor, era a dedução lógica.
“A explicação cartesiana era uma ótima justificativa para o tratamento que era dado aos animais, porque eliminava a culpa pelas crueldades”, afirma Thomas.
A tese de que os animais eram insensíveis perdeu popularidade, mas a atitude que ela incentivou sobrevive até hoje entre gente que lida com animais: vaqueiros que maltratam o gado, cientistas que matam animais à toa. Para a maioria das pessoas, porém, cujo único contato com animais era com seu cachorro ou com seu cavalo (algumas das poucas espécies que ainda eram aceitas nas cidades), a história de que só homem sente dor não colou. Pelo contrário. A multiplicação dos bichos de estimação fez aumentar o sentimentalismo em relação aos animais. As pessoas enxergavam neles cada vez mais traços humanos. Além de dor, eles passaram a ter ataques nervosos, vícios e carências. Aos poucos, o tempo foi apagando as lembranças ruins do trabalho rural e só restou uma nostalgia campestre. De repente, a floresta, antes chamada de “terrível”, passou a ser bela. Até o século 16, matar animais selvagens considerados perigosos ou daninhos rendia recompensa. Menos de 300 anos depois, já havia gente querendo proteger o urso, que estava desaparecendo da Europa.
Para algumas pessoas da cidade, passou a ser intolerável o uso de animais. Qualquer uso, mesmo para comer. Foi o primeiro surto de vegetarianismo no Ocidente. Logo alguém achou na Bíblia uma justificativa para se viver de alface: o homem não era originalmente carnívoro, diziam, só depois do Dilúvio é que fomos comer carne. É claro que havia gente menos sensível, que não se incomodava em comer uma boa bisteca. Mas mesmo esses tiveram que mudar sua atitude à mesa, para não ofender a sensibilidade alheia. Nada de servir leitões, lebres ou vacas acompanhados de suas cabeças, como era comum até o século 18. Entre o descaso de uns e o zelo excessivo de outros, foram surgindo leis para regular o trato dos animais. Em linhas gerais, até hoje elas permitem o uso de algumas espécies e a eliminação das ameaçadoras. Mas causar sofrimento por prazer é proibido.

 






Temos direito de usá-los?

Como todas as outras espécies, a humanidade tem o direito de fazer o que achar necessário para sobreviver e se multiplicar. Qualquer coisa, desde dizimar os búfalos norte-americanos até virar vegetariano. Os únicos limites a isso são aqueles impostos por nós mesmos, que começam como regras morais e acabam virando leis. Portanto, se alguém conseguiu convencer o resto da humanidade (ou a parte mais influente dela) de que não é legal maltratar animais, nada mais justo que se proíbam os maus-tratos. Agora, entidades como a Peta (People for the Ethical Treatment of Animals, ou “Pessoas pelo Tratamento Ético de Animais”, em português) querem nos persuadir a deixar de usar os animais para tudo. E, para nos convencer dessa idéia, estão jogando pesado (como comparar matadouros com campos de extermínio nazistas). A proposta de abandonarmos de vez os animais não é nova.
Ela já está por aí, tentando, conquistar adeptos desde 1975, quando foi publicado Animal Liberation (“Libertação dos Animais”, inédito no Brasil), escrito pelo filósofo australiano Peter Singer. Na época, o livro foi saudado como uma seqüência lógica dos fatos recentes. A escravidão dos negros foi banida no século 19, mas sua igualdade só foi reconhecida na metade do século 20 (muita gente dirá que ainda não foi). A fumaça dos sutiãs queimados, marca do movimento feminista, ainda estava no ar. E os homossexuais começavam a ser admitidos como iguais. Parecia que, na infinita fila dos oprimidos, era chegada a vez dos animais.
E Singer mostrou-se um bom advogado dos não-humanos, com boas respostas para tudo. Sua teoria se baseia na idéia da igualdade entre os homens. Certo, somos todos iguais perante a lei. Mas igualdade, diz ele, não quer dizer que somos idênticos. Algumas pessoas são mais inteligentes que outras. Para o conceito de igualdade, isso não importa. Se o físico alemão Albert Einstein precisasse de um transplante de rim, não poderia obrigar ninguém, nem o pior aluno da escola local, a doar seu órgão a ele. Porquê? Porque o interesse dos dois tem o mesmo valor. Para Singer, não há razão para que isso não valha também para os animais. “Se a posse de um grau mais alto de inteligência não autoriza um ser humano a usar outros seres humanos para seus próprios objetivos, como poderá autorizar os humanos a explorar, com o mesmo propósito, os não-humanos?”
Mas isso não significa conferir aos animais os direitos ou o tratamento dados a uma pessoa. Conceder direito de voto aos cavalos não faria sentido nenhum. Só os interesses iguais podem ser comparados. E onde é que nossos interesses se igualam aos de um boi? Na aversão ao sofrimento, diz Singer. Animais, assim como humanos, sentem dor e não gostam dela. Ou seja, devemos evitar causar dor a eles com o mesmo cuidado que evitamos causar dor a uma pessoa. E isso vale para vários tipos de sofrimento, inclusive psicológico: medo, ansiedade, frustração e estresse. É nossa obrigação evitar causar esses sentimentos a eles, com tudo o que isso significa: parar de comer carne, abandonar experimentos científicos com cobaias e banir os animais de estimação, para ficar nos três exemplos mais dramáticos.
Não é uma mudança das mais fáceis, mas, mesmo assim, é difícil escapar do raciocínio de Singer. Afinal, por que temos consideração pelo sofrimento de outro ser humano e não pelo dos não-humanos? Se você pensou em responder “porque somos humanos”, cuidado. Reservar privilégios ao grupo a que você pertence é preconceito, diz Singer, como racismo e sexismo. Discriminar animais só porque são animais é chamado de especicismo, uma atitude moralmente indefensável, diz ele.
Mas humanos têm uma noção de futuro que os animais não alcançam. A morte de uma pessoa, portanto, tem mais significado que a de um animal, porque com ela morre um plano para os dias que virão. “Uma pessoa com uma deficiência mental grave e órfã não tem essa noção de futuro”, diz Peter Singer. “Um chimpanzé ou um porco tem um grau mais alto de autoconsciência e maior capacidade de relacionar-se do que uma criança com uma doença mental séria”. Os animais, portanto, merecem um direito à vida tão consistente quanto o assegurado aos doentes mentais. É claro que ele não está sugerindo que ocupemos o manicômio e cortemos os internos em bifes. Sua intenção não é degradar doentes mentais, senis ou crianças, mas justamente o contrário: elevar o status dos animais.

A Crueldade que ninguém vê



O lado sombrio das fazendas e laboratórios

Morte lenta e violenta
A vitela é a carne de um bezerro anêmico que passa seus cinco meses de vida em um cercado minúsculo, impedido de se mover, para a carne ficar macia.
Pesadelo sem fim
Galinhas poedeiras vivem espremidas sob luz quase ininterrupta para que comam e botem ovos sem parar. Os bicos são cortados para evitar canibalismo.
Nascidos para morrer
Para obter ratos sem contaminação, os cientistas retiram o útero da rata em final de gestação e extraem as cobaias.
Mortos pela embalagem
Bichos com pele valiosa não dão cria em cativeiro e são caçados. Passam dias com a pata dilacerada, presa em armadilhas.
Envenenamento vagaroso
Para testar a toxicidade de produtos de limpeza, cosméticos e medicamentos, de seis a nove animais são forçados a ingerir doses crescentes da substância, por até 15 dias, até que metade morra. Os sobreviventes são mortos para estudo.
Ácido no olho
Alguns produtos também são testados em tecidos sensíveis. Nesse caso, pinga-se a substância nos olhos de coelhos. Em alguns, a córnea vira uma pasta.
Foie Gras
Três vezes por dia, durante 20 dias, um tubo é enfiado no pescoço do ganso e por ali bombeia-se 1 quilo de milho e banha. Depois, um anel evita que ele regurgite. Seu fígado adoece. É com ele que se faz o patê de foie gras.
Então professor Peter Singer, como deveríamos tratar os animais? “No que diz respeito aos animais selvagens, deveríamos abandonar o contato com eles. Quanto aos outros, deveríamos parar de reproduzi-los, exceto por um pequeno número deles, que poderíamos manter em reservas para que não fossem extintos”, disse ele em entrevista à Super.
É bom que se diga que Singer é um filósofo utilitarista, ou seja, para dizer se uma atitude é certa ou errada, ele estimula seus efeitos e decide baseado na comparação entre o prazer e o sofrimento que ela
causaria a todos os afetados. O detalhe é que ele põe no cálculo também os sentimentos dos bichos (vertebrados somente, porque, até onde sabemos, são os únicos que sentem dor). Mas há ressalvas. Se nosso interesse entrar em conflito com o dos animais, temos prevalência, porque nossa capacidade de planejar o futuro eleva nossa existência. Também está liberada a autodefesa contra ameaças animais. Ou seja, se você acabar em uma ilha deserta com uma vaca, fique à vontade para devorá-la. E, se sua casa for infestada por ratos, tudo bem eliminá-los.
No mundo de hoje, se calcularmos o sofrimento usando a fórmula de Singer, vamos descobrir uma dívida moral imensa. A fazenda está longe de ser um lugar bucólico cheio de bichos felizes. Ponha-se no lugar de um frango que vive amontoado sob luz artificial quase ininterrupta, equilibrando-se no arame do fundo da gaiola e que tem seu bico cortado com uma lâmina quente, para evitar que ele selecione a comida que lhe é dada (e para que, de nervoso, não ataque e mate os outros frangos), até que, um dia, uma descarga elétrica o ponha para dormir enquanto uma lâmina corta seu pescoço. Sua vida está mais próxima de um pesadelo sem fim do que de um sonho idílico. Multiplique essa tortura por 14,85 bilhões de aves que vivem em condições acima e você verá o tamanho da nossa culpa.
Onde foi parar aquele respeito ancestral, que exigia desculpas por cada animal abatido? Segundo o jornalista americano Michael Pollan, em seu artigo na revista do jornal The New York Times,a consideração foi soterrada pelo dinheiro. “Sempre houve uma tensão entre a pressão capitalista para maximizar os lucros e as regras religiosas da comunidade, que serviam como um contrapeso para a cegueira moral do mercado”, diz ele. “As criações industriais são um exemplo do que pode ocorrer na ausência de constrangimento moral”. Mateus Paranhos da Costa, etólogo da Unesp de Jaboticabal, especialista em bem-estar animal, diz que o problema é medir nosso convívio com os bichos pela relação custo-beneficio.
E aí, você se convenceu de que devemos abandonar o uso de animais? Antes de responder, talvez seja melhor saber se isso é possível.

Podemos viver sem eles?

Não, Primeiro, por questões alimentares. É verdade que o consumo de carne, que ao longo da evolução humana desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento de nosso cérebro potente, já não é mais fundamental. Apesar de sermos onívoros por natureza (digerimos carne e vegetais), conhecemos hoje fontes protéicas capazes de substituir o bife. Mas submeter crianças a uma dieta vegetariana, como sugere Singer, seria no mínimo leviano. Para obter proteína suficiente da dieta vegetariana, precisamos ingerir grandes porções de vegetais protéicos, como soja e feijão. E muitos nutricionistas acham que algumas crianças não conseguiriam processar a quantidade de soja necessária para um crescimento saudável. Enquanto restar essa dúvida, é legítimo que os pais tenham a opção de oferecer um filé aos seus filhos.
Além do que, uma humanidade vegetariana causaria um impacto ambiental razoável, porque consumiria muito mais petróleo. Primeiro porque o vaivém de alimentos pelo planeta aumentaria. Vivemos em todos os cantos do globo há tanto tempo porque comemos carne, mas são poucos os locais do planeta capazes de produzir uma dieta completa de vegetais. Para driblar essa deficiência, seria preciso transportar muita comida ou investir pesado em fertilizantes (se bem que o melhor adubo, o esterco de boi, estaria escasso).
Além disso, a principal alternativa ao couro são os tecidos sintéticos, feitos de derivados de petróleo (sem contar os produtos industriais que levam algum composto animal).
Mantenhamos os bois e libertemos os demais, então? Ainda não. Se a controvérsia quanto à carne persiste, a briga esquenta mesmo quando se fala de pesquisa científica com cobaias, chamada de vivissecção. De um lado, os cientistas defendem que estudar doenças e tratamentos em seres vivos é fundamental para os avanços médicos e farmacêuticos. A cura do câncer, a vacina contra a aids e a luta contra o Alzheimer e o mal de Parkinson, por exemplo, dependem, da pesquisa de corpos inteiros, em funcionamento. Em posição oposta, os ativistas de proteção animal afirmam que pesquisas em animais não servem para nada, porque nossos corpos são muito diferentes. A falta de diálogo entre os grupos torna difícil saber se vale a pena brigar pelo fim dos experimentos.
Mas nossa dependência dos bichos vai além. Temos uma necessidade psicológica de nos relacionar com os animais que não pode ser satisfeita pelo contato humano. É o que diz Hannelore Fuchs, médica veterinária e psicóloga de São Paulo, especialista na relação entre humanos e animais. Hannelore leva cães e coelhos para visitar pacientes em hospitais e diz que há muitos benefícios nesses encontros. “O contato com os bichos faz o corpo liberar endorfinas (um analgésico natural), relaxa, melhora a resposta imunológica e comprovadamente diminui o tempo de hospitalização. Para pacientes deprimidos ou solitários, as visitas diminuem as queixas e o uso de tranqüilizantes”. Uma característica fundamental da relação com o animal, diz ela, é a disponibilidade. Um cão saudável atenderá feliz e prontamente o chamado do dono a qualquer hora do dia ou da noite. “Ninguém dá esse tipo de afeto”, diz ela. O biólogo americano Edward O. Wilson chama essa afinidade de biofilia. Para ele, ha algo no nosso DNA que nos faz querer bem tudo o que é vivo.
Para o etólogo e antropólogo Antonio Fernandes Nascimento Júnior, o animal preenche uma lacuna existencial em nós. “O animal serve como um espelho, em que o ser humano procura ver a si mesmo. Os índios americanos comiam o bisão não só pela carne, mas também para adquirir sua força, seu espírito”, diz ele. E isso continua valendo. “O dono do pitbull enxerga no cão características que ele admira, que valoriza para si. E o caçador, em geral, tem uma reverência por sua caça”.
Enfim, viver sem animais seria um sonho pouco realista. Para o etólogo Cesar Ades, da Universidade de São Paulo, especialista em comportamento animal, o homem nasceu entre os animais e sempre teve relações com eles. “Não usar animal nenhum faz parte das utopias”, diz Ades.

Então, como Tratá-los?

Se você acredita nas idéias de Peter Singer e acha que só devemos utilizar os animais no que for indispensável, há uma expressão utilizada pelos ativistas que pode ajudar: “redução, refinamento e substituição”. Isso significa reduzir o consumo de animais onde eles são indispensáveis (carne só para as crianças, por exemplo), melhorar o tratamento aos bichos que forem utilizados (ainda há frangos criados soltos) e substituí-los onde for possível (algumas marcas de cosméticos não testam produtos em cobaias). Essa é a atitude mais radical. A partir daí, até os limites aos maus-tratos impostos pela lei, há vários caminhos, que só cabe a você escolher.
Mas é impossível tratar melhor os animais se não soubermos como eles querem ser tratados. É preciso conhecer suas vontades. E cada vez há mais informação sobre suas necessidades.
Em primeiro lugar, é preciso entender que a domesticação não precisa ser uma exploração. Do ponto de vista ecológico, a domesticação é uma simbiose, uma associação entre espécies em que ambas se beneficiam, ou seja, elas se tornam mais aptas a se multiplicar e sobreviver, mesmo que nas condições mais hostis. Por esse ponto de vista, os animais de estimação podem ser considerados um caso de sucesso. É bom lembrar que os bichos domésticos proliferaram, enquanto os selvagens foram dizimados. Nos Estados Unidos, por exemplo, há 10 mil lobos, contra 65 milhões de cães. Além disso, se a domesticação fosse algo imposto aos bichos, como explicar os muitos casos de animais que se entregam voluntariamente ao convívio humano? O pato crioulo, por exemplo, uma ave selvagem brasileira, pousa às vezes em uma granja, atraído pelo alimento e pela tranqüilidade. Vai ficando, ficando, até que, de tão pesado, não consegue mais voar e fica na fazenda. Acaba na panela.
Pode-se dizer que o animal de criação não tem liberdade para fazer o que quer. Mas, afinal de contas, quem tem?
A teoria de Singer (e a motivação dos ativistas) soa tão diferente porque ele não acredita nisso. Ele discorda de uma premissa básica da teoria mais difundida sobre a natureza. Em outras palavras, ele não acha que as espécies tenham como interesse fundamental a sobrevivência. “Eu não acho que a reprodução é um interesse básico para os animais”, disse ele à SUPER.
E se criássemos animais com respeito por suas necessidades e os matássemos sem dor? Nesse caso, nem Peter Singer iria se opor: “Eu não estaria suficientemente confiante nos meus argumentos para condenar alguém que comprasse carne de um lugar desses”, disse o filósofo em entrevista à revista do The New York Times. De fato, viver confortavelmente e no final ser morto de um golpe, sem desconfiar do perigo, parece bem melhor do que viver sob perigo constante em liberdade e, um dia, acabar perseguido por um grupo de lobos recebendo mordidas nas canelas ou ser devorado vivo por um urso. Guardadas as diferenças, é uma troca parecida com a do sujeito que abre mão do impulso genético de transar com o maior número de garotas para viver no conforto do casamento.
Em outras palavras, não é preciso abandonar os animais para evitar causar sofrimento a eles. Basta tratá-los da melhor maneira possível. Mas como saber o que eles querem, se eles não falam? O movimento de proteção animal desenvolveu uma lista de mandamentos que, se cumpridos, eliminam o sofrimento animal. Chama-se “As Cinco Liberdades Básicas” e diz que devemos livrar os animais de: 1) fome e sede, 2) desconforto, 3) dor, machucados ou doenças, 4) limites ao seu comportamento normal e 5) medo e estresse. Para o etólogo Mateus Paranhos da Costa, da Unesp, a cartilha é uma fantasia de quem não lida com animais. “A busca pela ausência de sofrimento é justa, mas não é realista. O sofrimento faz parte da vida”. O fundamental, diz ele, é o respeito pelo bicho. E, para isso, é preciso despertar o respeito nas pessoas que lidam com animais e informá-las sobre as necessidades dos bichos.
Até os animais de estimação precisam de mais respeito. Segundo o veterinário canadense Charles Danten, bichos de companhia sofrem, e sofrem muito. Tudo começa na infância do animal. O filhote se liga a quem cuida dele, seja a mãe ou o dono. Na natureza, a mãe corta essa ligação para que o filhote aprenda a cuidar de sua vida, mas, fora dela, o dono a incentiva, impedindo o mascote de alcançar a maturidade emocional. Como um filho mimado, o animal vive carente de atenção e adota comportamentos bizarros para conquistá-la, como se masturbar, derrubar coisas ou morder as visitas.
Quando isso acontece, a maioria dos donos abandona, passa a tratar mal ou dá ainda mais cuidados ao animal, o que só piora a situação. Alguns levam o bichinho a um psicólogo de animais, mas, quando descobrem que eles também precisam mudar seus hábitos, acabam aceitando a sugestão de dar remédios como Prozac ou Valium para o mascote ficar mais tranqüilo. A atitude mais saudável seria deixar o animal à vontade para se expressar como queira, mesmo que isso signifique não dar a mínima para o dono. Mas, diz Danten, como há pouco sentido em ter um animal que não pode ser moldado à nossa maneira, o melhor é não ter animais, coisa que ele promete fazer assim que seu gato morrer.
Mas aos poucos o respeito está voltando. Em algumas granjas, as galinhas ganharam poleiros, ninhos e brinquedos para passar o tempo. Na fazenda, os vaqueiros que são alertados para ter mais cuidado com o animal facilmente percebem os abusos que cometem e melhoram o trato. Nos laboratórios, a anestesia é cada vez mais usada nos testes com cobaias. No zoológico, tratadores escondem a comida pela jaula, para o animal passar mais tempo procurando por ela, como na natureza. Quem sabe, em algumas décadas, estaremos novamente rezando para o bife que nos é servido.






Será que isso é bom?
Cuidados que prejudicam o bichinho

Meu garoto!
Os bichos perdem parte do encanto quando deixam de ser filhotes. Mas incentivar o comportamento infantil é prejudicial ao animal adulto. Causa dependência emocional e deixa o bicho carente de atenção e ansioso, como um filho mimado. Se o seu animal não desgruda de você, pode ser sinal de que você não é um bom dono.

De orelha em pé
No passado, cortavam-se o rabo ou as orelhas do cachorro para torná-lo mais ágil em caçadas. Hoje, esse tipo de cirurgia é uma mutilação que já foi banida em muitos países.

Beleza demais
A tosa é uma necessidade, não um chance de embelezar o bicho. Fazer esculturas de pêlo confunde a noção que ele tem do corpo. Tente andar de cartola um mês, para ver como é.

Venda no nariz
Cheirar é um grande prazer para o animal. Cães e gatos têm o olfato muito mais apurado que o nosso e descobrem o mundo pelo nariz. Colocar perfume no bicho, mesmo que muito sutil, é como colocar uma venda nos olhos de uma criança.

Os animais e nós
Veja o que fazemos com eles:

Animais de estimação
Há cerca de 800 milhões de gatos e cães no mundo. Nos estados unidos, uma em cada três casas tem um bicho de estimação.

Experiências científicas
Para estudar doenças e testar remédios e produtos químicos, usam-se cobaias. Mais de 30 milhões morrem por ano no mundo nesse tipo de teste.

Carne, Carne, Carne
No mundo, há 15 bilhões de frangos e galinhas, 1,5 bilhão de patos, gansos e perus, 1,5 bilhão de cabeças de gado e outros 1,75 bilhão de bodes e ovelhas. A maioria destina-se ao abate.

A Vaca está em tudo
Produzimos muita coisa com o corpo da vaca. Com o sangue faz-se cola, espuma para extintores de incêndio e vacinas. O sebo vira sabão, tinta a até explosivos. Os tendões das patas rendem cosméticos e remédios. Com os ossos fazemos filmes fotográficos. Os intestinos viram fios de sutura. E o esterco é o melhor fertilizante.

O porco também
A constituição física do porco é muito parecida com a nossa. Por isso, eles servem como doadores de órgãos. Usamos sua pele e seu coração, entre outros.

Fonte: Humaniversidade Holística




Mais textos e Vídeos:

Diário de um Cão:

http://www.humaniversidade.com.br/diario_cao.htm

Libertar o Animal, objetivo humanista:

http://www.humaniversidade.com.br/boletins/libertar_o_animal.htm

Apenas um cão:

http://www.humaniversidade.com.br/boletins/apenas_um_cao.htm

O Gato como ele é:

Se você nunca conviveu com um gato e quer saber o que está perdendo, O Gato Como Ele É pode lhe dizer. Através de depoimentos de veterinários, psicólogos ou simplesmente felizes companheiros desses pequenos felinos, você vai saber um pouco mais sobre sua história, suas características e temperamento. E quem sabe, depois de compreender melhor os gatos, você já poderá ser adotado por um...
Participação especial de Miguel Falabella, Ruy Castro e Danuza Leão.

http://www.youtube.com/profile?user=projetoninarosa#g/c/C294AC78832DE147

Vida de Cavalo:

http://www.youtube.com/profile?user=projetoninarosa#g/c/09A6D74F90E9BF7C

Mais Textos Instituto Nina Rosa:

http://www.youtube.com/profile?user=projetoninarosa#g/c/09A6D74F90E9BF7C



Leiam: Os Animais na Umbanda





O AMOR




O que me trouxe até aqui foi somente o Amor. Amor pelo ar que respiro, pelo ser humano, por toda essa Natureza que é sinônimo de felicidade... Mas principalmente o Amor aos Animais. Juntando todo esse amor consigo chegar ao maior de tudo e todos: DEUS e nosso querido Pai OXALÁ (JESUS CRISTO). Eu sei que são Eles que mostram e definem qual é minha missão, meu caminhar a trilhar aqui na Terra. Cumprirei o que me foi confiado, com o  coração e caráter para ajudar meus irmãos ANIMAIS de uma forma sublime, infinita... 
Não sou vegetariana por moda, para mostrar ou esfregar superioridade para uns, ou inferioridade para outros (muita gente acha que vegetariano é louco), e sim porque sinto um AMOR MAIOR QUE EU MESMA, sem egoísmo... Que qualquer pedaço de carne antes saboroso, agora é um corpo esfaqueado, uma alma sofrida.

Aprendi que nos dias dos trabalhos espirituais a carne não é bem vinda, pela energia do sacrifício. Agora será que não posso implantar tal aprendizado em todos os dias da semana, mês, ano, vida terrena? Pelo motivo real que existem sofrimentos nos outros dias da semana além do dia de trabalho. A grande maioria dá a seguinte explicação: "Os animais vieram à Terra para servir de alimento para o ser humano"... Aí eu rebato: "Ah, se fosse isso mesmo eu não viveria sem!" Não entendo como uma pessoa pode ter amor por um cão (aqui no Brasil ainda são poucos que amam os cães e gatos) e não poder amar um porco, galinha, vaca, carneiro, enfim todos os filhos de Deus, que são obrigados a passar pela matança sem nenhum remorso do ser humano. Afinal, todos são filhos de Deus... E Pai que é Pai não faz diferença entre seus filhos. 

O Anjos de Luz nasceu para somar e dividir amor, jamais diminuir.

Amor que é amor deve ser compartilhado, e eu como Umbandista, usando roupa branca, honro a paz, a pureza de espírito, o amor sem troca. Amando e contribuindo em cada trabalho... Aliás, a cada trabalho é muito pouco... Amar todos os dias para poder ajudá-los sempre!

Decidi aprender e vivenciar o Yoga para somar ainda mais meu amor pelos animais, praticar o desapego, respeitando a Lei Divina como principal prática de meus atos. O mundo precisa muito mais de amor do que de animais mortos, pode ter certeza!

Quem faz parte do Anjos de Luz, percebe que em seu próprio nome há aprendizado: A N J O S  D E  L U Z, esta é a perfeita definição para os animais! Quanta Luz, quanta bondade, quanto Amor!

A corrente estará sempre aberta para as pessoas que amam os animais de verdade, e até para aquelas que querem aprender a amá-los. 

Dispensamos pessoas mesquinhas, fofoqueiras, curiosas, mentirosas, com sentimentos egoístas ou que fingem gostar de nossos irmãozinhos para se auto-beneficiarem de alguma forma.

Que o Amor e a PAZ sejam os sentimentos que nos unam a cada encontro em nosso amado Templo Umbandista.

Umbandista respeita e valoriza a vida animal, os demais não são umbandistas e sim curiosos, que no final, seguirão outros caminhos. 

Umbandista não faz somente caridade para o ser humano. Zela a vida espiritual e carnal de qualquer ser, praticando caridade não importando a quem.

Surgem sempre provações em meu caminho, mas uma força interna cresce a cada dia, mostrando que meu amor é inabalável.

Tenho a certeza que assim será com nosso Trabalho Espiritual para Animais.

Obrigada querida corrente do Templo de Umbanda Caridade é Amor, por me confiar esta oportunidade.

Abraços fraternos,

Juliana   




A CACHORRA DE CHICO XAVIER




Chico Xavier tinha uma cachorra de nome Boneca, que sempre esperava por ele, fazendo grande festa ao avistá-lo.

Pulava em seu colo, lambia-lhe o rosto como se o beijasse.
O Chico então dizia: - Ah Boneca, estou com muitas pulgas!

Imediatamente ela começava a coçar o peito dele com o focinho.

Boneca morreu velha e doente. Chico sentiu muito a sua partida. Envolveu-a no mais belo xale que ganhara e enterrou-a no fundo do quintal, não sem antes derramar muitas lágrimas.

Um casal de amigos, que a tudo assistiu, na primeira visita de Chico a São Paulo, ofertou-lhe uma cachorrinha idêntica à sua saudosa Boneca.

A filhotinha, muito nova ainda, estava envolta num cobertor e os presentes a pegavam no colo, sem contudo desalinhá-la de sua manta.

A cachorrinha recebia afagos de cada um. A conversa corria quando Chico entrou na sala e alguém colocou em seus braços a pequena cachorra.

Ela, sentindo-se no colo de Chico, começou a se agitar e a lambê-lo.
- Ah Boneca, estou cheio de pulgas! disse Chico.

A filhotinha começou então a caçar-lhe as pulgas e parte dos presentes, que conheceram a Boneca, exclamaram: "Chico, a Boneca está aqui, é a Boneca, Chico!"

Emocionados perguntamos como isso poderia acontecer. O Chico respondeu:
- Quando nós amamos o nosso animal e dedicamos a ele sentimentos sinceros, ao partir, os espíritos amigos o trazem de volta para que não sintamos sua falta.

É, Boneca está aqui, sim e ela está ensinando a esta filhota os hábitos que me eram agradáveis.

Nós seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar.

Por isso, quem maltrata um animal é alguém que ainda não aprendeu a amar. 

Adelino da Silveira